sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Querido Deus





Querido Deus
me desculpe, por não acreditar em Você algumas vezes, perdoe-me por ter uma fé tão abalada. Me perdoe por orar sem muito crer nas palavras que saem da minha boca, me desculpe por só pedir quando preciso. Me desculpe, eu sei que erro. Me desculpe por não agradecer todos os dias por ter a vida que o Senhor me deu, minha familia, amigos, minha casa, e até meus erros! Me desculpe por não aceitar ou perceber o quanto o Senhor é maravilhoso comigo! me desculpe por ser simplesmente eu, e ter essa triste imperfeição.


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Orar é simplesmente falar com Deus. Ele conhece o seu coração. O que importa para ele é a tua atitude interior, a tua honestidade. Aqui está uma oração que para rezar:
"Senhor Jesus, eu te agradeço pelo teu amor e pela tua vinda ao mundo para morrer por mim. Reconheço que, até hoje, tenho sido eu a conduzir a minha vida e que assim tenho pecado contra ti. Agora, quero colocar a minha confiança em ti e receber-te na minha vida como meu Salvador e Senhor. Obrigado por perdoares os meus pecados. Faz de mim a pessoa que tu desejas que eu seja. Te agradeço por responderes à minha oração e por estares agora na minha vida. Amém."

Mariana





Mariana 
Bruno Ribeiro, 16/02/2004
Mariana. O nome já diz tudo. Pronunciá-lo é como entoar um mantra ou andar com pés descalços na beira do mar. No próprio nome do nome, em sua sonoridade, derrama-se poética a paisagem litorânea do Brasil, com seus verdes varados de vento, suas asas de gaivota e seu aroma marinho. Se fosse uma música, seria chorinho. Se fosse uma cor, a do arrebol. Mariana, não por acaso, é a preferida de nossos compositores. Cantada por muitos, mas conquistada por poucos – como convém a todos os seres que são livres, como os gatos de rua. Mariana tem alma felina, das que se estendem ao sol, nos telhados, e copulam sob a lua, nas sarjetas. Parece até que o nome acaba moldando a pessoa e toda Mariana nasce linda e louca. Pouco dada à poesia – porque não se pode compreender o que já se é – vai em passos de hai-kai, pisando nas minúsculas flores do campo que lhe devoto. E me diz que a vida é feita de coisas práticas. Em Mariana, o poético é elemento telúrico, como os minerais que sustentam o solo brasileiro. Enquanto Mariana dorme, debaixo do céu que é para todos o mesmo céu, velo por seu corpo, na noite alta e desperta, debruçado à varanda que abençoa o Largo das Andorinhas. Enquanto dorme Mariana, ouço zumbir a corrente elétrica que passa dentro da parede e sinto nela a queixa das serenatas de outrora, nunca havidas entre nós, para sempre desaparecidas do livro sagrado de nossa juventude. E as serenatas me dizem que ninguém se chama Mariana impunemente. Tento ser um bom homem por causa dela, mas o limoeiro que o avô plantara no canteiro úmido da memória (exalava um perfume infantil), foi morto pela especulação imobiliária. O capitalismo não nos deu um avô, nem um solo de bandolim. Dentro do apartamento, que é meu Quadrilátero do Pecado, uso o sapato bicolor da teimosia. Sou radical em tudo, inclusive na paixão. Posso submergir no lago profundo que existe nos campos outonais dos olhos de Mariana. Eu tenho muitos vícios, é verdade, mas não preciso deles quando estou ao lado dela. Ela me ensina a andar elegante, como os antigos malandros da Lapa. Ela me ensina a tomar mais coca-cola e menos rum, a ver o lado bom da democracia, da música eletrônica e dos vestidos de noiva. Mas eu sou radical em tudo e não concordo, só para vê-la com os olhos brilhantes de quem padece de uma permanente febre. Às vezes eu a elogio, dizendo que fica bonita quando veste azul, mas, na verdade, quando veste Mariana é o azul quem fica mais bonito. Nem sei se abraço Mariana, quando a enlaço pela cintura, ou se abraço todo o azul infinito que há ao redor de seu corpo. Abraçar Mariana é como abraçar o mundo. E só quem abraça Mariana como eu, sabe que o beijo é um precipício e que, se não se aprende a voar rapidamente, se estatela de cara no chão. Sem saber, ela compensa a ausência de deus e recria o meu universo. Me leva de asa-delta para a China, me inclina a ser bom com os tolos, me usa de cobaia em suas experiências malucas e gosta quando eu lhe mordo a nuca, distraído, na fila do Cine Paradiso. Sinto-me eternamente deitado em berço esplêndido. Quando estamos de mãos dadas, descendo a Barão de Jaguara rumo ao Café Regina, quando comemos um pastel no Voga ou cantamos um samba do Cartola no Mercado Municipal, sinto-me o agente histórico da mais bela crônica jamais escrita pelos homens. Mariana me situa no tempo e eu sinto o ímpeto revolucionário dos suicidas que se matam por amor a vida. Com seus olhos de rainha da Espanha, jabuticaba sobre o marfim, faz com que todo meu ser se eleve. E a vida me seja leve, enfim. 
Bruno Ribeiro 

P.S: Não sou a Mariana do poema. Meu amigo me enviou. Achei interessante e resolvi postar,espero que vocês gostem.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Pensamentos ao vento




Podia ser até engraçado,se não fosse decepcionante,como a vida procede,e a porção de coisas contidas nela. Como as coisas mudam de forma e sentido,tão rápido.
As vezes pensamos que as coisas são para sempre,e no entanto acabam num piscar de olhos. Tem coisas que encantam por sua simplicidade, porque nas coisas mais simples da vida encontramos, as coisas mais extraordinárias e grandiosas.

As vezes nós deparamos com situações estressantes, do nosso cotidiano, sem parar, para perceber as coisas ao nosso redor, pode ser qualquer coisa; um olhar,de um pai vendo seu filho andar de bicicleta pela primeira vez,depois de varios tombos e machucados, ele espera sempre o melhor e quando finalmente consegue ,ele olha para seu filho com orgulho,admiração.E aquele mesmo olhar que nossos pais nos olha quando dizemos o quanto eles são importante.E a vida e cheia de coisas grandiosas escondidas nas coisas mais simples que nos podemos imaginar.
As vezes as coisas não saem como queremos, mais isso, que é, o bom da vida, pare um segundo para pensar, que tédio não seria,se conseguisemos tudo o que queremos,na hora em que queremos, não teriamos o gosto da vitória,que conseguimos porque me esforçei,lutei,cai e levantei até conseguir.Se por acaso não cheguei a alcançar o meu objetivo tentarei sempre até conseguir. Porque as coisas não precisam ser tudo na hora que você deseja.
Ter aos pés no chão,nunca entendi esse frase, porque sempre vive no meu mundo, as vezes onde a emoção fala mais alto que a razão.Mas não tenho de erra porque sei que se cai vou me levantar. E a cada nova queda, me levantarei mais forte.
A vida é assim mesmo,não devemos tentar explicar tudo, ou querer, saber o significado de tudo,por que a vida é uma caixinha de supresa e nela todos os dias temos uma nossa pergunta sem resposta, um novo desafio, ou um novo começo, para mim cada dia, é uma pagina em branco.Porque a vida tem sentido. E isso que mais me envolve nela a cada dia uma nossa historia ser vivida.Então faça da sua um eterna história,onde você é sempre o protagonista,o moçinho,o vilão. Mas isso é você que decide que rumo vai ter sua história.
                                                          Mariana Nodt